Rusty The Blade

A Stabmag convidou Michael Ciaramella para testar a Rusty The Blade que é um modelo modernizado da prancha que Occy chocou o mundo em 1984 com apenas 17 anos e que usou nos anos seguintes. A The Blade foi desenhada para o surfista Harry Bryant que alega que se fosse forçado a levar somente uma prancha para surfar o mundo todo, essa prancha seria a The Blade.

Chega de conversa, veja abaixo o vídeo que resume o review de Michael Ciarammela e mais abaixo você vai encontrar uma análise detalhada sobre essa prancha!

Conheça mais do modelo aqui.

Análise Detalhada The Blade 

(por Michael Ciarammela):

Trabalho de Borda:

“Com os quatro canais incríveis saindo da rabeta a The Blade cava muito melhor do que se possa imaginar. Ela não é uma prancha de high performance menorzinha, mas é chamada de Blade (lâmina) por uma razão óbvia. Meus amigos com os pés pesado, não tenham medo!!!”

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Escala de facilidade de uso:

“Apesar da minha dificuldade inicial para surfar bem com a The Blade, eu sei que tem muito mais a ver com o meu tipo de surf normal do que com a prancha. O Rocker flat e as rabetas mais grossas torna essa prancha muito boa para surfistas de todas as habilidades.”.

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Tamanho de onda ideal:

“The Blade é muito rápida, mas afunda um pouco em ondas com menos de meio metro. Então, eu não chamaria essa prancha de merrequeira. Ele funciona muito bem em ondas entre meio metrão a 1,5 metros.”

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Aptidão para voar:

“Depois de ver Ashton Goggans (editor da Stab) aterrissar seu primeiro aéreo da vida numa The Blade na semana passada, eu estou convencido que qualquer um consegue dar um áereo com ela.”

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Vivacidade (eletricidade):

“Entendo como a prancha funciona e no timming certo, The Blade vai destruir lips e mandar água para a estratosfera. Colocando a quilha AM1 Blackstix para velocidade extra, você vai se sentir como o Occy com 17 anos. Eletricidade é o DNA da The Blade.”

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A história toda: Adaptação e a solução!!

Michael Ciarammela fala em seu relato que na primeira queda que fez com a The Blade ele estava tentando bater em cada seção com muita força e velocidade mas estava se dando mal. Estava sem leash, então, tentou uma linha mais conservadora e continuou caindo e remando muito até a beira para pegar sua prancha. Nas quedas seguintes que fez com essa prancha, ele testou diferentes quilhas, moveu os pés, mudou a escolha de manobras, etc. e acertou algumas boas manobras, mas não encontrava a consistência e o Surf que estava procurando.

Ele sentia que a prancha era rápida, tinha drive e oferecia muito possibilidade para manobras mas por alguma razão não conseguia conectar todos esses atributos de modo a sentir aquela sensação de “pranchinha no pé”. Até que ele finalmente percebeu que o segredo estava na frente do nariz dele o tempo todo: É a prancha do Occy! Ele precisava ter um modo de surfar mais parecido ao do Occy.

Ele começou a comer mais e a fazer mais agachamentos, para ter mais força nas pernas. Mudou o jeito de surfar dele para algo mais neutro com a posição dos pés mais flat na prancha, como Occy fazia. Além disso, ele ficou o mais agachado possível para ter uma transição de cada manobra com um giro de costela diferente.

Demorou quase 3 semanas para chegar nesse ponto, mas instantaneamente ele sentiu a Rusty the Blade funcionar e funcionar bem! Velocidade, drive e poder de manobra da Blade tudo balanceado em uma sensação só, propiciando níveis de diversão que o Surf sempre promete mais dificilmente entrega. Levando a prancha para a Costa Rica para testar, ele sabia que teria muita oportunidade para testar essa nova conexão e realmente funcionou muito bem!! “Tudo que eu espero é que essa conexão possa ser traduzida no vídeo porque essa realmente é uma prancha de Surf muito especial!”