Prancha de Surf Al Merrick - The Fever - Spine Tek - 5'10 - FCSII

Spine-Tek

É a nova tecnologia utilizada pela Al Merrick Brasil que foi desenvolvida junto com a Shaper Austrália e que a Al Merrick americana e de outros países também utiliza na fabricação de suas pranchas.

Possui uma longarina de precisão desenvolvida através de engenharia, utilizando um composto único que mistura fibra de vidro e resina. A tecnologia foi projetada através dos princípios da energia elástica para fazer a prancha flexionar sob pressão e, em seguida, retornar a sua posição natural inicial, garantindo assim maior vivacidade e sensibilidade nas respostas.

A Spine-Tek é a tecnologia com maior resistência, durabilidade e desempenho, desenvolvida até o momento para as pranchas Al Merrick- Channel Islands. Com a longarina SpineTek, carbono e tecidos importados, elas são produzidas aqui no Brasil em bloco de EPS de alta densidade e laminação em resina epóxi.

Com um peso bem menor, a Spine-Tek substitui as tradicionais longarinas de madeira, e a placa é instalada no deck. A tecnologia flexiona sob pressão, estocando a energia da prancha que ao ser liberada, reponde exponencialmente com maior drive, velocidade de reação e fluidez.

Medidas:

Veja todos os tamanhos disponíveis desta prancha Sob Encomenda, aqui.

Nível de habilidade do surfista:

Para nível intermediário, avançado e pro.

Rabeta:

Squash

Configuração de Quilhas:

3 ou 5 copinhos FCSII. Escolha a opção que preferir no campo "sistema quilha". Quilhas não inclusas.

Vídeo:

FEVER from CI Surfboards on Vimeo.

A The Fever descrita por Patrick Gudauskas:

Visão Geral: The Fever nasceu de um desejo meu de ter uma prancha que entregue performance em todos os tipos de ondas, juntando elementos que acredito sejam indispensáveis para meu Surf, como: velocidade, drive e estilo. Meu objetivo no desenvolvimento dessa prancha era criar uma prancha que eu pudesse surfar em qualquer condição e curtir muito o meu surf. Eu queria uma prancha acessível para o Tour que qualquer um pudesse usar e instantaneamente sentir a velocidade e aquele ímpeto por criatividade.

Condições das ondas: Eu gosto de surfar com a Fever em ondas de meio metrão meio gordas da Califórnia até ondas de Point Breaks de mais de 2 metros, como JBay, Bells, Haleiwa, Backdoor, Lowers e Snapper. Eu curto usá-la quando está um pouquinho maior que merrequinhas até eu precisar de uma prancha step up ou com rabeta round.

Como pedir a The Fever: Eu uso a The Fever com as mesmas medidas da minha prancha comum, que são: 5´10 x 18 ½ x 2 ¼. Tenho curtinho as bordas 2 ¼ porque me proporcionam estabilidade extra e fluidez e com a protuberância da rabeta pode segurar um pouco mais de volume na rabeta. O design também respondeu bem a tecnologia Flex-bar porque é uma prancha rápida e a Flex Bar possibilita aquele estalo extra que complementa bem o outline relativamente simples da prancha.

Pano de fundo técnico: The Fever foi baseada em 2 das pranchas que eu mais surfei nos últimos anos do WQS que são a Rookie e MBM. Eu adoro essas pranchas mais eu queria mais velocidade e drive. Nós “tiramos” um pouco do Rocker do bico e rabeta para deixar o design um pouco mais reto (flat) e permitir que ela voe bem.
Adicionamos um concave simples e uma rabeta inspirada na MBM uma das minhas pranchas favoritas da Al Merrick de todos os tempos. A intenção era dar à prancha drive e controle para a parte de trás da prancha, para que ela pudesse ser rápida, mas ao mesmo tempo pudesse segurar nas seções grandes e tubulares das ondas.

Como a Fever surgiu: A The Fever se destaca por velocidade e Drive. Para mim, como surfista do time da Al Merrick por 16 anos, eu já surfei quase todos os modelos que a Al Merrick já criou e adoro todas elas cada qual com suas particularidades. Recentemente eu tenho buscado uma prancha que englobe todas as minhas pranchas favoritas em uma só. Eu queria que ela fosse uma prancha fácil para achar o ponto crítico da onda e que mantivesse inspirado para em todas as condições, desde pequenininho maral até ondas perfeitas de 6 a 8 pés.

Nós anos que levaram à The Fever eu passei meu tempo surfando ondas realmente boas. E usei muitas pranchas nessas ocasiões, como: Rookie, The Proton, Tlow e MBM. O que eu percebi foi que cada prancha da sua maneira serviu ao estilo e propósito para as ondas que eu estava surfando. A Proton era incrível em ondas muito tubulares e com muito power porque a curva da prancha se encaixa na curva da onda, mas quando a onda de repente ficava mais gorda, parecia que eu estava empurrando agua e perdendo velocidade.

A The Rookie/ Rook 15 se comportava muito bem em ondas como Bells Beach com paredes fartas para arcos longos mas me atrapalhava em ondas rápidas e picadas de beach breaks. Eu cheguei a conclusão que no meu quiver eu tinha uma prancha que fazia bem um papel e outras boas para outros papéis, mas que não tinha a prancha mágica que servisse para todas as condições de ondas.

Ai que nasceu a Fever, desse desejo de ter uma única prancha de performance baseada nos elementos que eu mais gosto: velocidade, drive, estilo e criatividade. Meu objetivo ao fazer o design com Mike Andrews e a Channel Islands era cria uma prancha que eu pudesse surfar em quase todas as condições sempre curtindo muito meu surf. Eu queria uma prancha para o Tour mais acessível que qualquer um que usasse ela sentisse instantaneamente a velocidade e aquele ímpeto por criatividade. O resultado é que ela se tornou uma das minhas pranchas favoritas.

O Design da Fever nas palavras de Mike Andrews que criou o shape da prancha: The Fever teve suas raízes nas pranchinhas de performance da Al Merrick. O que fizemos foi pegar as partes prediletas das pranchinhas prefiridas de Pat Gudauskas e combinar em uma só. Da Rookie foi roubado a “sala de máquina”, isso é o rocker de entrada e ao longo da prancha até as quilhas, mas demos uma diminuída no Rocker geral da prancha. Usamos o concave simples mais superficial (comparado ao da Rookie) da Remix ajudando na adaptação em ondas ruins. Da MBM foi roubada a rabeta squash com protuberância (hip) que ajuda no giro da cavada e também possibilita desgarramento da rabeta no crítico da onda. Colocamos então um bico e rabetas um pouco mais largos que da Rookie que torna o outline um pouco mais paralelo que da Proton, produzindo mais drive. Dai veio a Fever, uma prancha de alta performance um pouco mais adequada para ondas ruins e possibilitando uma versatilidade em praticamente todas as condições de ondas. Era exatamente o que Pat estava buscando!