Mas o que torna essa prancha um foguete para aéreos altíssimos?
É uma prancha que tem pouco rocker e bastante área, além de um concave simples ao longo da prancha toda, características que permitem gerar bastante velocidade e aceleração. Além disso, ela é usada menor que a pranchinha de performance tradicional, dando um “feeling” de “skatinho”. Por ter um outline mais cheio e uma excelente área de bico ela é perfeita para a aterrisagem dos áreos também!
E a construção dela, em Spine Tek ajuda ou atrapalha nos aéreos?
Com certeza ajuda. Tanto que Eithan Osborne escolheu a Spine Tek ao invés de PU para sua Al Merrick Neckbeard 2 durante o campeonato. Essa tecnologia consiste em um bloco de EPS de alta densidade, resina de epóxi e carbonos posicionados em lugares estratégicos. O diferencial prático de tudo isso é que a prancha fica extremamente leve, e não preciso nem me alongar muito, porque é claro que quanto mais leve, mais fácil para decolar.
Além da Al Merrick Neckbeard em Spine Tek, que outras pranchas voam com facilidade?
Claro que como muitas outras coisas no Surf, os modelos e pranchas escolhidas para aéreos tem uma ampla variação. Mesmo porque vai variar do tamanho das ondas que serão executados os aéreos. Entretanto, seguindo a receita básica dos aéreos (prancha menor, mais velocidade e área para voltar) e vendo a escolha dos atletas para voar, podemos destacar algumas pranchas que vão muito bem nesse quesito, como: Rusty Heckler, Rusty SD, Lost Uber Driver, JS Black BoxIII, DHD 3DV, entre outras. Se o objetivo é voar alto, vale a pena sempre pensar nas tecnologias de EPS/Epoxi de cada marca porque normalmente a prancha fica mais leve e com uma flutuação ligeiramente melhor que as pranchas em PU.
Kevin Schulz ganhou o Stab High Freak Peak esse ano com esse aéreo que muitos estão dizendo que é o mais alto já registrado em Waco!O modelo ele estava usando é uma Rusty Smoothie 5'6 EPS Epoxi com 25 litros. Assim que soubermos, faremos o upade por aqui!
Aloha,