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Embora o verão começou atípico com alguns swells que proporcionaram ondas grandes, o que deve acontecer nos próximos meses, até começo de abril, é o mar ficar mais fraco, e os swells entrarem com menos força e constância. Esse é o padrão normal do nosso verão, e para aproveitar ao máximo dessa estação e curtir muito as ondas pequenas, nós fizemos um guia que explica grande parte das dúvidas de quem quer uma prancha para o verão.

Para essa matéria não ficar excessivamente longa, separamos o guia em 4 partes:

Parte 1 – Volumes e tecnologias das pranchas de verão Parte 2 – Modelos mais adequados para performance em ondas ruins Parte 3 – Modelos mais adequados para ondas muito fracas, quase flat! Parte 4 - biquilhas e pranchas para um estilo mais clássico

A prancha de verão deve ter mais volume que minha prancha do dia-a-dia.

A prancha para ondas menores normalmente é menor, mais larga e mais grossa que as pranchinhas normais de performance. O volume dessas pranchas de verão normalmente é um pouco maior, do que a prancha do dia-a-dia. Esse volume extra ajuda na remada e compensa o fato delas serem menores. Recomendamos de 1 a 3 litros a mais!

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E o material, qual é melhor? PU ou Eps/Epoxi?

A resposta para essa pergunta vai variar muito de quem está respondendo. Muitos surfistas, e eu me incluo nessa lista, preferem Eps/Epoxi para surfar ondas menores. O Eps/Epoxi flutua mais, e normalmente as pranchas ficam mais leves, o que ajuda bastante na remada e na velocidade em ondas que você precisa gerar essa velocidade. Por outro lado, alguns surfistas não se adaptam ao material “diferente” e gostam de pranchas em PU que permitem que a borda seja cravada com mais força.

As diferenças entre as tecnologias de EPS/Epoxi!

Obviamente que cada tecnologia tem seus prós e contras e não há uma tecnologia que seja nitidamente superior a outra, mas vou ressaltar as características das tecnologias de cada marca e a decisão e o veredicto fica por conta do atributo – ou característica- mais apreciado por cada um. pu-eps-epoxi

 Leveza – A Spine Tek da Al Merrick é a tecnologia mais leve de todas. Depois vem a Carbon Wrap da Lost, seguida da Stringerless da Concept e as que tem o peso mais similar as PU são as: Torsion Spring (Rusty) e CWXes.

Resistência – Torsion Spring da Rusty é a tecnologia mais resistente a amassados. Mesmo após meses de uso, a prancha mantém o deck com poucos amassados e permanece branca por muito tempo. Em segundo lugar, vem a CWXe, seguida da Stingerless da Concept, Carbon Wrap e Spine Tek.

Performance – Nesse quesito, a análise é mais difícil. Para ondas boas, eu diria que devido ao peso e flutuação mais similares ao PU, a Torsion Spring leva uma vantagem em relação as demais, em seguida eu colocaria Spine Tek, CWex, Carbon Wrap e Stingerless. Para ondas menores, onde flutuação e remada são fatores importantes a ordem ficaria: Carbon Wrap, Spine Tek, Stingerless, Torsion Spring e Cwex.

Qualquer dúvida que tenha ficado sobre as diferentes tecnologias e qual seria melhor para o seu caso em específico, por favor, entre em contato conosco. Podemos orientar e recomendar o que funciona melhor para cada surfista e cada situação. Nos procure através do telefone: (11) 3831-5365, whatsapp: (11) 995982621 ou e-mail: contato@comsurf.com.br

Em breve postaremos no Blog a parte 2 - Modelos mais adequados para ondas ruins.  Não perca!