Conheça as pranchas de Surf dos finalistas do WSL na grande final em Trestles:

Campeão mundial - Filipe Toledo (filipinho):

Filipinho é o primeiro brasileiro bicampeão mundial de Surf. Com uma performance impecável em Trestles filipinho venceu Ethan Ewing que também estava surfando muito. Filipinho é o único atleta a estar nas 3 finais em Trestles, com um vice campeonato mundial e 2 títulos mundiais.

Pranchas de Surf de Filipe Toledo (Filipinho) para as finais em Trestles:

Nas ultimas 2 finais em 2021 e em 2022, ano no qual se sagrou campeão mundial, filipinho usou a mesma prancha de surf: Sharpeye Inferno FT. É uma prancha que surgiu a partir da Inferno 72 e foi adaptada para ser usada exclusivamente como quadriquilha. Muitos consideram essa prancha a mais rápida do mundo, ainda mais nos pés de Filipe Toledo. Filipinho gosta muito de usar essa prancha com a construção inteiramente em Carbono.

Filipinho com sua Sharpeye Inferno FT durante o WSL Finals em 2022!

Em 2023 filipinho treinou bastante antes do campeonato sempre com sua Inferno FT e também com a HT2.5, nos levando crer que escolheria uma dessas pranchas para o WSL finals day. Entretanto, no dia da final o mar deu uma subidinha e tinha um pouco de vento, o que levou filipinho a optar por um modelo um pouco mais performance e em PU:

A prancha utilizada for filipinho no WSL Finals em 2023 foi a Sharpeye #77!

Campeã Mundial - Caroline Marks:

Caroline Marks surfou muito bem no WSL finals e superou a pentacampeão mundial Carissa Moore com um ataque de backside super preciso e eficiente. Caroline Marks de apenas 21 anos consagrou-se campeã mundial de surf pela primeira vez!

Carolina Marks teve um segundo semestre espetacular com uma vitória em El Salvador e uma outra vitória agora na ultima etapa em Teahupoo, o que deu muita moral e a pontuação necessária para competir o WSL Finals.

Carolina Marks campeão em El Salvador esse ano surfando com a Lost Driver 3.0

Pranchas de Surf de Caroline Marks para as finais em Trestles:

Caroline é mais uma atleta que faz parte da equipe da Lost de pranchas de surf. E como a maioria da equipe da Lost, Caroline também gosta muito do modelo mais famoso e alta performance da linha Lost, a Driver 3.0. A maioria das etapas desse ano Caroline Marks usou sua prancha de Surf Driver 3.0 e essa foi justamente a escolha de Carolina Marks para o finals day em Trestles!

Vice campeão mundial - Ethan Ewing:

A participação de Ethan Ewing em Trestles era uma dúvida porque ele havia se machucado em Teahupoo antes da competição. E por ser uma lesão complicada (havia fraturado 2 vértebras) muitos achavam que ele poderia ficar de fora do WSL Finals. Não só não ficou de fora do WSL Finals como surfou muito bem, primeiro eliminando João Chumbinho e depois eliminando o grande preferido do público Griffin Colapinto que competia em casa. Com sua linha polida e usando muita borda, Ethan parou apenas no grande mestre de Trestles, Filipinho Toledo.

Pranchas de Surf Ethan Ewing para as finais em Trestles:

A escolha de prancha de Ethan Ewing foi bastante óbvia. Ethan é um atleta que costuma usar apenas 1 modelo de prancha, exceção seja feita para ondas muito fortes ou extremamente fracas. Como Trestles é uma onda constante e bastante perfeita, apesar de não ser super power, a escolha de Ethan foi sua prancha de surf favorita, a DHD DNA MF. Veja abaixo maiores detalhes sobre essa prancha:

Vice campeã do mundo- Carissa Moore:

Apesar do grande favoritismo devido as 3 vitórias em 2023 (Pipeline, Margaret River e Surf Ranch), ser pentacampeã mundial e medalhista de ouro nas olimpíadas de Tóquio, Carissa Moore acabou sendo derrotada novamente na final em Trestles para uma Caroline Marks super em forma e com um ataque de backside muito agressivo.

Pranchas de Surf de Carissa Moore para as finais em Trestles:

O modelo de prancha favorito na atualidade de Carissa Moore é a prancha de surf Lost Driver 3.0. Ela usou esse modelo na maioria das etapas do ano, e foi a escolha dela para as finais em Trestles. Um fato curioso, as 2 finalistas do WSL Finals estavam usando o mesmo modelo de pranchas, Lost Driver 3.0.

Em 2021, Carissa Moore foi campeã mundial em Trestles usando a Lost Driver 2.0 que foi a prancha que originou e tinha a maioria das características da Driver 3.0.

Carissa Moore foi campeã no Surf Ranch em 2023 surfando com sua Lost Driver 3.0

3º colocado masculino - Griffin Colapinto:

Apesar de toda a torcida e por estar surfando em casa, após um ano bastante consistente com 3 vices campeonatos (Sunset, Margaret River, El Salvador) e uma vitória no Surf Ranch, Griffin Colapinto não conseguiu derrotar Ethan Ewing que estava inspiradíssimo mostrando uma linha de surf muito bonita, radical e eficiente.

Pranchas de Surf de Griffin Colapinto para as finais em Trestles:

Griffin Colapinto tem um modelo de prancha preferido. A prancha de Surf Lost Driver 3.0 é a prancha que Colapinto costuma usar na maioria das etapas do tour, especialmente em ondas parecidas com Trestles. Inclusive, a prancha mais usada por Griffin quando está treinando em casa (Trestles) é a Lost Driver 3.0.

E essa foi exatamente a escolha de Colapinto para as finais. Muito provavelmente usou sua Lost Driver 3.0 5´11 com 28,5l. Para maiores informações sobre a prancha de surf Lost Driver 3.0, veja abaixo:

3ª colocada feminino - Tyler Wright:

Tyler Wright teve um ano super regular com ótimos resultados, inclusive com uma vitória em Bells. Ela é bicampeã mundial (2016 e 2017) mas ficou 2 anos fora do Tour por ter contraído um estranho vírus que a deixou incapacitada e na volta não teve bons resultados, até esse ano garantir a sua vaga no WSL finals em Trestles, pela primeira vez. Perdeu sua bateria para uma Caroline Marks super inspirada mas teve um ano muito proveitoso.

Pranchas de Surf de Tyler Wright para as finais em Trestles:

Tyler Wright usa um modelo de prancha Pyzel chamado Highline para ondas boas mas não necessariamente muito fortes, como as ondas de Trestles. Por esse motivo, a escolha de Tyler Wright foi justamente a Pyzel Highline durante o Rip Curl WSL Finals.

4º colocado masculino: João Chianca (chumbinho)

João Chianca teve um ano bastante interessante com altos e baixos. Começou com tudo com duas semi-finais em Sunset e Pipeline e em seguida uma vitória em Portugal. Conseguiu ainda outra semi-final em Margaret River na 5ª parada do tour, mas a partir dai não conseguiu mais nenhum resultado muito expressivo. Durante o WSL Finals, chumbinho começou com tudo, eliminando Jack Robinson com uma performance incrível. Infelizmente caiu para Ethan Ewing no round seguinte.

Chumbinho vence em Supertubos nesse ano com sua Al Merrick CI Pro

Pranchas de Surf João Chianca (chumbinho) para as finais em Trestles:

Chumbinho treinou com muitas pranchas diferentes durante a preparação para o WSL finals, mas todas elas com o shape da Al Merrick CI Pro e da Al Merrick CI2. Pro, mas com rabetas diferentes, inclusive uma das pranchas usadas durante o treinamento tinha uma rabeta swallow assimétrica. Durante o WSL Finals Chumbinho optou por uma CI Pro também com rabeta swallow, porém era simétrica.

Não sabemos ao certo se a prancha utilizada por João Chumbinho era uma CI Pro, uma CI2. Pro (são super parecidas) ou alguma outra variação feita exatamente para o WSL finals. A Al Merrick CI2. Pro, é uma variação da CI Pro, que ganhou inclusive o Stab in the Dark realizado em Fernando de Noranha com Italo Ferreira. Entretanto, apesar da CI2. Pro também fazer parte do quiver de João Chianca, ele costuma usar mais a prancha de Surf Al Merrick CI Pro (original) e acreditamos que foi ela que ele usou em Trestles.

Saiba sobre esses 2 modelos abaixo:

4ª colocada feminino - Caitlin Simmers

Caitlin Simmers é uma adolescente de 17 anos com um talento incrível. Em 2021, aos 15 anos de idade, Caitlin se classificou para o WCT mas por achar que era nova demais e querer focar mais nos estudos, abriu mão da vaga. No ano seguinte (2022) ela se classificou novamente e resolveu entrar para a elite em 2023.

Não só entrou para a elite como vem fazendo muito bonito! Caitlin ganhou 2 etapas no WCT (Supertubos e Saquarema) além de ter ficado com o vice em Teahupoo. Com um Surf moderno, maduro e com faro para tubos e aéreos, Caitlin promete ser um dos grandes nomes do Surf nos próximos anos. No WSL finals Caitilin eliminou Molly Picklum na primeira bateria do dia, mas caiu para o backside fatal de Caroline Marks.

Pranchas de Surf de Caitlin Simmers para as finais em Trestles:

Caitlin Simmers é a única surfista do WSL Finals que não usa uma marca de pranchas de projeção internacional. Ela usa uma marca de pranchas chamada Borst Designs que tem o logo parecido a uma #. A parceria com Chris Borst vem desde que Simmers era uma menininha e tem ajudado muito na evolução dela.

5º colocado masculino - Jack Robinson

Jack Robinson começou o ano on fire, com uma vitória em Pipeline, uma semi final em Sunset e um vice campeonato em Portugal. Infelizmente a grande fase acabou com uma lesão no joelho que levou a uma operação de menisco. Ficou fora por algumas etapas e em Tehaupoo precisava ganhar e torcer para que Yago Dora não passasse das quartas de final. Deu tudo certo para ele, e de forma merecida pelo esforço e excelente começo de ano ele ficou com a última vaga do WSL Finals.

No WSL finals Jack Robinson perdeu, em uma bateria super disputada, para Ethan Ewing que surfou muito e tirou seu compatriota da disputa.

Jack Robinson campeão da etapa de Teahupoo com a Sharpeye Synergy

Pranchas de Surf Jack Robinson para as finais em Trestles:

Jack Robinson desenvolveu no final do ano passado e começo desse ano junto ao Marcio Zouvi (shaper da Sharpeye) um modelo de prancha novo para ser usado na maioria das condições de ondas do WCT, a prancha de Surf Sharpeye Synergy. É uma prancha super performance e eclética que fica entre a Inferno 72 (para ondas um pouco mais fracas) e a #77 que ele usa para ondas muito boas. Dessa maneira, a Synergy serve para a grande maioria das condições enfrentadas no CT, e foi a prancha de escolha de Jack para o Rip Curl Finals.

5ª colocada feminino - Molly Picklum:

Molly ano passado tinha caído no corte do meio do ano no WCT, mas em 2023 a jovem promessa australiana de apenas 20 anos deu a volta por cima e se classificou em 4º lugar para o WSL finals, com uma vitória em Sunset e um 2º lugar em Bells Beach e também em Jbay. No WSL finals, Molly acabou perdendo para Caitlin Simmers

Pranchas de Surf de Molly Picklum para as finais em Trestles:

Molly Picklum usa a prancha de surf DHD DNA MF na grande maioria das etapas do WCT, embora use também a DHD Sweet Spot 4.0 nas etapas com ondas maiores e mais fortes, e eventualmente a DHD Utopia quando o mar está um pouco mais fraco.

Para o Rip Curl WSL Finals ela optou pelo modelo DHD DNA por conta das características das ondas em Trestles que são perfeitas mas não extremamente “power”. Ela também usou a DHD DNA em Jbay e El Salvador, ondas que apresentam características razoavelmente parecidas a Trestles.